Menino de oito anos teria sumido em frente à escola onde estudava em Balneário Piçarras

Kaik Leonardo Bitinelli Fagundes, oito anos, teria desaparecido, há uma semana, em frente da escola onde estudava, em Balneário Piçarras. A constatação é do delegado responsável pelo caso, Wilson Masson. Ele relata que essa suspeita foi comprovada durante as investigações. Porém, de acordo com Masson, a criança não teria frequentado as aulas naquele dia.

– Foi comprovado que o menino foi para a escola e alguém pegou ele lá na frente, antes da aula. Provavelmente foi uma coisa premeditada – explica.

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Até esta sexta-feira a polícia ouviu cerca de 30 depoimentos e a todo momento continua recebendo informações sobre o sumiço. No entanto, não há pistas concretas sobre o paradeiro do garoto. Conforme o delegado, uma das possibilidades é que Kaik tenha entrado em um carro preto na frente da escola municipal Francisca Borba, no bairro Itacolomi. O condutor do veículo teria dito ao menino que o levaria para o dentista a pedido da avó de criação e responsável legal, Licia Barcelos.

Professoras recebem apoio psicológico

As professoras da escola Francisca Borba, onde Kaik estudava, receberam apoio psicológico e emocional nesta sexta-feira. Desde o desaparecimento do menino, que frequentava o segundo ano do Ensino Fundamental, os profissionais da unidade têm sofrido com o caso. Por isso, a secretaria de Educação decidiu enviar duas psicólogas para dar orientação aos funcionários sobre como abordar o tema em sala de aula.

A coordenadora do programa “Amigos do Zippy”, Rosane Voltolini, e a psicóloga Sizumi Suzuki passaram a tarde reunidas com alguns dos professores. A ideia, segundo Rosane, é tentar aliviar um pouco a dor que sentem em relação à ausência de Kaik.

– Queremos abrir o espaço para o diálogo e ouvir de cada professor o que ele está sentindo, para que possamos ajudá-los neste momento difícil – explica.

A psicóloga lembra ainda que a notícia e o desenrolar do sumiço da criança não devem ser omitidos dos alunos em sala de aula. Pelo contrário, garante que o debate é necessário para que, da mesma forma, não se alimente a imaginação.