O novo projeto de duplicação da avenida Santos Dumont ainda depende da aprovação do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para sair do papel, mas a proposta apresentada pelo governo do Estado divide opiniões entre os joinvilenses. Principalmente entre aqueles que são mais afetados pelo atual cenário das obras, paradas desde novembro do ano passado.
Continua depois da publicidade
:: Leia as últimas notícias sobre Joinville e região no AN.com.br
Na última semana, o projeto elaborado pelo governo do Estado indicou mudanças no traçado original da obra de duplicação na zona Norte, sendo a principal delas a inclusão de um binário com a rua Tenente Antônio João. Pelo novo projeto, a duplicação em um trecho de oito quilômetros, do final da rua João Colin até o aeroporto, passará por adequações para reduzir custos com a implantação e as desapropriações.
:: Novo projeto de duplicação da avenida Santos Dumont divide opiniões
De acordo com a Secretaria Estadual de Infraestrutura, a primeira etapa desse processo foi a validação da proposta pelo Ippuj. A etapa foi vencida nessa semana e agora cabe ao Estado enviar a proposta ao BNDES a fim de conseguir os recursos para o financiamento.
Continua depois da publicidade
Procuradas por “A Notícia“, autoridades regionais, representantes de entidades de classe e lideranças empresariais analisaram a nova proposta de duplicação, e deixaram claro que a discordância entre as opiniões não é exclusividade da comunidade do bairro Bom Retiro, por onde a obra vai se concentrar.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Joinville (Acij), João Martinelli, lembra que a discussão sobre a duplicação da Santos Dumont tem um de seus berços na Acij, e que, desde o começo, as desapropriações sempre foram motivo de preocupação e atenção, tanto das representações empresariais quanto das entidades de classe da região.
– O custo das desapropriações é maior do que o custo das obras. Então, acho não apenas razoável como necessário que exista uma readequação do projeto para que o mesmo se alinhe à realidade financeira de Joinville – explicou.
Desde 1973, quando a obra entrou no plano diretor da cidade, muita coisa aconteceu, mas a principal delas, que era a duplicação, continuou engavetada. Quem sabe, um novo capítulo se escreva a partir de agora.
Continua depois da publicidade

Passe o mouse sobre os pontos e veja mais sobre a história da duplicação: