A duplicação da Santos Dumont entrou em um novo impasse capaz de ameaçar a obra parada em Joinville desde o ano passado. O governo do Estado tinha a expectativa de retomar os trabalhos em janeiro no trecho entre a Tuiuti e o aeroporto, onde há áreas liberadas, mas o BNDES bateu o pé e só vai liberar mais recursos quando as desapropriações estiverem encaminhadas em todos os oito quilômetros da avenida.
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A responsabilidade pela compra dos imóveis é da Prefeitura de Joinville, que já avisou não dispor dos R$ 57 milhões necessários – o Estado não tem também como bancar essa conta na íntegra. A luta agora da Secretaria de Estado de Infraestrutura é tentar convencer o BNDES a mudar de ideia e aceitar as desapropriações de forma parcial, em um primeiro momento.
O impasse também impede a construção do elevado no cruzamento da Santos Dumont com a Tuiuti, obra já licitada: seria temeroso iniciar uma construção projetada para duas pistas sem a garantia de duplicação. Iniciada no primeiro semestre de 2013, a obra só andou 8% do previsto.
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