O vereador João Carlos Gonçalves foi afastado do cargo da Câmara de Vereadores de Joinville. Ele é um dos suspeitos de participar de um suposto esquema de pagamento de propina na Secretaria do Meio Ambiente.
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Ministério Público conclui fase de depoimentos na Operação Blackmail
Saiba quais foram as oito provas para as prisões
João Carlos estaria envolvido no chamado núcleo 2 e é investigado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e corrupção ativa, com intuito de privilegiar interesses junto à administração pública municipal. Ele foi preso preventivamente no dia 8 de novembro, mas foi solto no dia 23 de novembro e responde em liberdade.
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A decisão do afastamento foi tomada porque o corpo jurídico da Câmara de Vereadores entendeu ser a melhor opção diante das últimas decisões da Justiça. Quem assume no lugar dele é o suplente a vereador João Luiz Sdrigotti (PSD). O jornal A Notícia e RBS TV procuraram João Carlos Gonçalves para falar sobre o afastamento, mas ele não respondeu até a manhã deste sábado.
Na sexta-feira, a 2ª Vara Criminal de Joinville aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público contra os participantes do núcleo 1, com participação do fiscal da Secretaria de Meio Ambiente Júlio César da Silva e mais seis pessoas, acusadas de corrupção passiva pelo MP. A partir de agora eles passam a ser réus. Com o recebimento, a ação passa a tramitar, não há nenhuma decisão ainda.
Uma das próximas etapas é a apresentação das defesas. Na decisão desta sexta sobre o recebimento da denúncia do MP, a Justiça também manteve as quatro prisões preventivas que ainda restam da Operação Blackmail. O fiscal continua entre os detidos.
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