Santa Catarina é uma espécie de paraíso no Brasil: líder em índices desejáveis, como expectativa de vida e renda per capita, tem as mais baixas taxas negativas, como analfabetismo e desemprego. Também é, na comparação com outros Estados, um território seguro, que há anos oscila entre o primeiro e o segundo lugares nos levantamentos sobre violência. Mas para que continue sendo apenas a terra da qualidade de vida invejável, SC não pode descuidar da Segurança.
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A maior evidência vem de dentro do sistema prisional. Dele, impulsionado pelas deficiências públicas de uma década e pela mente criminosa de bandidos altamente perigosos, emergiu a maior onda de violência já vista pelos catarinenses, vítimas de quatro séries de atentados e reféns desse poder paralelo. E o crime organizado prolifera-se não apenas nas cadeias, onde o déficit é de pelo menos 4 mil vagas e há muito a melhorar do ponto de vista do cumprimento da Lei de Execuções Penais, mas também pelas ruas, onde falta policiamento. Com um PM para 574 habitantes, SC ganha apenas do Piauí, do Paraná e do Maranhão na relação entre efetivo e população. Razão pela qual também crescem o tráfico de drogas e de armas e o número de assaltos e de homicídios, que neste ano já é 10% maior em relação ao mesmo período de 2014.
Para incentivar o avanço nas políticas públicas pelas autoridades e jogar luz sobre lacunas que comprometem a área, torço e defendo que o DC adote a Segurança como uma causa. Sem ela, não vivemos. Por isso também o tema não pode e nem deve ficar restrito apenas ao governo e às instituições da Justiça. As soluções têm de passar igualmente pela sociedade civil. É fundamental que ela esteja a par da necessidade de qualificação da Segurança e entenda que a polícia é apenas a ponta do sistema.
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Clima: prevenção e monitoramento
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