Os ocupantes do acampamento Amarildo de Souza, situado às margens da SC-401, no Norte da Ilha, fazem manifestação solidária a ocupação Palmares – distribuído entre Serrinha e alto do Maciço Morro da Cruz -, na manhã desta terça-feira, dia 11, em frente à prefeitura de Florianópolis, no centro da Capital. Juntos, eles cobram explicações da Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (Floram) sobre a demolição de casas sem mandado.

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A manifestação está sendo feita em frente à vários órgãos públicos. Os manifestantes já passaram pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), pela Advocacia Geral da União e agora estão em frente ao prédio da prefeitura, na Rua Conselheiro Mafra, onde instalaram uma lona e fazem um carreteiro para o almoço.

O líder da ocupação Palmares, Valdir dos Santos (conhecido como Naninho) diz que caminhada serve para cobrar da Floram o descaso com as 23 famílias acampadas. Segundo o líder, a polícia agiu com violência na hora de derrubar as casas, “usaram spray de pimenta”, reclama. Além disso, cobram o aluguel social que, segundo eles, havia sido prometido pelo orgão e que até agora não veio.

De acordo com o assessor de imprensa da Floram, Jorge Pires, o superintendente e os diretores não estavam no prédio para receber os manifestantes. Ele destaca que já aconteceram outras reuniões e foi explicado para os membros da Ocupação Palmares que as casas construídas em áreas de risco e de preservação permanente serão demolidas.

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Além da solidariedade à outra ocupação, a Amarildo de Souza cobra também a presença desses mesmos orgão na audiência pública do dia 19 (às 17h, na Alesc) – a audiência estava marcada para hoje e foi transferida.

O líder Rui Fernando disse que o grupo pretende permanecer no local até que alguém os atenda.