O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou em R$ 50 milhões a empresa Chevron pelo vazamento de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Norte Fluminense. A informação foi confirmada pelo presidente do Ibama, Curt Trennepohl, que esteve nesta tarde na superintendência do órgão no Rio de Janeiro.
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A multa pode ser ampliada em mais R$10 milhões se for constatada falha no plano de conter o vazamento. O valor inicial, segundo Trennepohl, refere-se à poluição causada pelo petróleo que vazou no mar.
O presidente da petroleira norte-americana Chevron, George Buck, estimou em 2,4 mil barris o vazamento de óleo no campo do Frade. Ele negou que a empresa, no trabalho de contenção do vazamento, tenha jateado areia na tentativa de empurrar o petróleo para o fundo do mar.
– Não utilizamos nem areia, farinha ou nem um outro produto dispersante. Usamos apenas recolhimento do óleo e dispersão mecânica – garantiu.
O vazamento começou no último dia 8 e ainda não foi contido. Além do Ibama, a empresa deve ser multada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e pelo governo do Estado do Rio.
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Buck vai ser convocado pela Assembleia Legislativa para prestar esclarecimentos sobre o acidente.