O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) considera haver “resultados positivos” na operação de tamponamento e uma “redução substancial” do vazamento de óleo registrado no Campo de Frade, na Bacia de Campos.

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“A comparação das imagens submarinas captadas pelo ROV (sigla em inglês para veículo operado remotamente), que vem sendo recolhidas pela ANP, mostra que o processo de tamponamento, iniciado na madrugada do dia 15, tem apresentado resultados positivos, com redução substancial do vazamento”, informou o Ibama em nota divulgada após o fim de uma reunião entre técnicos do órgão, da Agência Nacional do Petróleo e da Marinha, no Rio.

O grupo usou imagens de satélites e de sobrevoos no local em helicóptero da Marinha para estimar que a vazão média de óleo derramado estaria entre 200 e 330 barris por dia no período de 8 a 15 de novembro. A constatação é que houve redução da mancha, que se afasta da costa. A partir da observação visual, os técnicos estimam que ela esteja com 18 km de extensão e 11,8 km² de área. No dia 14, a área observada era de cerca 13 km².

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou nesta sexta imagens submarinas que mostram a redução do fluxo de fluidos das rachaduras identificadas no solo do fundo do mar que teriam sido provocadas pela perfuração de um poço pela petroleira americana Chevron. Nas imagens do satélite RSAT-2 (as mais adequadas para análise desta situação), dos dias 12 e 14, é possível observar que a dimensão da mancha chegava a 68 km de extensão, com cerca de 160 km2 de área.

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O Ibama informou que instaurou processos administrativos para investigação do incidente e aplicação das medidas cabíveis prevista em lei.