Um homem foi preso na tarde desta terça-feira, 10 de outubro, suspeito de ser o autor do homicídio do policial militar André Mauro Padilha em agosto do ano passado. Ele já tinha prisão preventiva decretada desde novembro de 2016, quando a investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil de Joinville, reuniu elementos para atribuir a autoria do crime a três pessoas — o homem preso nesta terça seria o executor direto.

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Todos os suspeitos haviam deixado a cidade após o homicídio de Padilha, mas os outros dois já haviam sido presos em flagrante por outros crimes. A prisão desta terça ocorreu após o suspeito ser encontrado em um imóvel no bairro Fátima, na zona Sul de Joinville, onde também havia uma quantidade considerável de maconha e ecstasy, motivo pelo qual, além do cumprimento da prisão preventiva, também foi autuado por tráfico de drogas.

Segundo a Polícia Civil, a investigação demonstrou que o policial foi vítima de criminosos por causa da repressão da Polícia Militar em pontos de venda de drogas na zona sul da cidade.

André Padilha foi morto em um domingo à tarde, quando estava na casa da namorada, no Fátima. De acordo com testemunhas, três homens encapuzados entraram e efetuaram os disparos. Na casa, também estavam a namorada dele, a mãe dela e o filho dela, de três anos.

André era irmão de Alexandre Padilha, cabo da Polícia Militar, que foi morto em dezembro de 2015 com dois tiros na nuca no bairro Adhemar Garcia. Ele estava afastado da PM e chegara a ser preso preventivamente por porte ilegal de arma e respondia a processo judicial por lesão corporal, disparo de arma de fogo e privação de liberdade de menor, por uma situação ocorrida há cerca de três anos e que resultou em sua exoneração da Polícia Militar.

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