Governo Federal garante R$172 milhões para obras de mobilidade urbana em Florianópolis

O Governo Federal garantiu nesta quarta-feira a liberação de uma verba de R$ 172 milhões para obras de mobilidade urbana em Florianópolis. Os recursos são parte da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Entre os projetos pré-selecionados, estão a construção de um teleférico que irá ligar a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) até o Terminal Integrado do Centro (Ticen), passando pelo Morro da Cruz. Também será viabilizada a concretização de mais uma faixa para a Avenida Beira-Mar Norte a partir da região próxima a Casa do Governador até a Trindade, seguindo o número de pistas do restante da estrada.

A polêmica travada desde 2003 para a duplicação da rua Deputado Antônio Edu Vieira, rua ao lado da UFSC que corta o Bairro Pantanal, ainda não terminou. A Prefeitura continua em negociação com a universidade, mas pretende iniciar as obras onde não necessite da aprovação federal.

A questão é que para a duplicação, a Prefeitura precisaria utilizar parte do terreno da UFSC, que é federal, e a instituição argumenta que a duplicação não resolveria os problemas sem um planejamento maior. Essas verbas garantidas hoje também agregam essa duplicação, além da pavimentação da Rua Padre Rohr, na Barra do Sambaqui, Norte da Ilha.

Nas próximas semanas, a Prefeitura deve elaborar melhor os projetos para enviar para o Governo Federal. Somente para a construção do teleférico, serão utilizados R$ 142 milhões e, segundo Cesar Souza Júnior, todas as obras devem iniciar até fim deste ano.

::Dados técnicos do teleférico

Segundo o relatório veiculado na tarde desta quarta-feira, estima-se 15.000 pessoas poderão utilizar o teleférico por dia. Serão três estações, com 120 cabines e oito passageiros serão transportados por cabine.

No mesmo documento, a Prefeitura de Florianópolis faz uma comparação com os dados do mesmo veículo utilizado no Morro do Alemão, no Rio de Janeiro. O teleférico da Capital de Santa Catarina terá a metade do número de estações, 3 ao invés de 6, mas poderá atingir mais gente: 5.000 pessoas a mais por dia.