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A duplicação e revitalização da rua Deputado Edu Vieira, no bairro Pantanal, em Florianópolis, foi tema de uma audiência pública nesta segunda-feira. Moradores, representantes do município e da mobilidade urbana se reuniram para tratar da obra que promete resolver o problema do tráfego intenso na região.

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A via, que recebe diariamente 37 mil veículos que seguem em direção à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ao Norte, Leste, e Sul da Ilha, deve receber mais duas pistas, ciclovia, acostamentos e passeios. O projeto, orçado em R$ 5,8 milhões pela prefeitura da Capital, prevê a duplicação de um trecho de um quilômetro entre os trevos da Eletrosul e da UFSC. Os demais 900 metros seriam revitalizados, com substituição de calçadas e nova pavimentação.

No entanto, alguns entraves impediram que o processo de licitação, aberto no início de outubro, seguisse adiante para que as obras começassem em dezembro. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) suspendeu o edital por irregularidades no processo. Um deles seria a falta de estudo de tráfego e projeto de desapropriação na região.

Na audiência, o secretário de Obras da Capital, Luiz Américo Medeiros, disse que, se o processo for retomado em janeiro e tudo der certo na desapropriação do terreno da UFSC, as obras devem começar no primeiro semestre de 2011. A previsão para a entrega do serviço é de um ano, se o tempo colaborar, afirma o secretário.

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Os moradores são contra o projeto de duplicação parcial da pista. Eles defendem a proposta inicial de 2000, que previa a pista dupla em toda a extensão da Deputado Antônio Edu Vieira.

– O comércio também é contra, pois muitos acreditam no prejuízo por causa da mão única – explica a vice-presidente do Conselho Comunitário do Pantanal, Albertina de Souza.

Américo argumenta que também é a favor do projeto inicial, porém afirma que não há recurso para desapropriar toda a rua. Ele conta que o valor chegaria a R$ 25 milhões.

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Obra

A obra prevê a duplicação de um trecho de aproximadamente um quilômetro do total de 1,9 quilômetro de extensão da rua – entre os trevos da UFSC, onde está o restaurante Dona Benta, e o da Eletrosul. Os 900 metros restantes da via e a rua Capitão Romualdo de Barros, no bairro Carvoeira, seriam transformados em mão única para agilizar o tráfego e completar o sistema viário.