Uma reunião realizada nesta quarta-feira tentou dar um destino para a Feira da Maricota, proibida de ocorrer na Avenida Paulo Fontes, centro de Florianópolis, que a abrigava todos os sábados. A sugestão de um novo local foi apontada: o Largo da Alfândega, perto de onde ocorria. Ainda nesta quarta-feira, os artesãos iniciaram as tratativas com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pela área, para conseguir autorização. O objetivo é conseguir que a feira seja retomada já neste sábado.
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O encontro ocorreu no Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis (Igeof) e contou com a presença de representantes da Secretaria Executiva de Serviços Públicos (Sesp), que reafirmam o apoio à realização da Feira da Maricota, mas garantiram que irão respeitar a recomendação do Ministério Público de Santa Catarina de retirar o evento da Avenida Paulo Fontes.
A posição oficial do município foi passada pelo superintendente do Igeof, Paulo Henrique Ferreira, e pelo secretário da Sesp, Wilson Vergilio Rabelo, aos representantes dos artesãos.
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Para buscar uma solução que atenda a todas as partes envolvidas foi apresentada como alternativa a transferência da feira para o Largo da Alfândega. Para isso, no entanto, seria necessária a autorização do Iphan.
Encarregados de conseguir essa liberação , os artesãos ficaram de constituir um grupo para dirigir-se ainda nesta quarta ao órgão federal para obter um parecer favorável. Num primeiro momento, esta licença seria exclusivamente para este sábado, podendo, a critério do Iphan, ser estendida para novas datas.
As demais alternativas listadas pelos órgãos municipais foram recusadas pelos artesãos presentes, como a mudança para a Praça Fernando Machado junto com a Viva a Cidade.
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Prefeitura vai fiscalizar produtos
O secretário da Sesp lembrou que o objetivo da Feira da Maricota é a venda de produtos artesanais e, por isso, a inclusão de outras mercadorias ou alimentos precisa ser regulamentada, de acordo com a legislação em vigor. Além disso, destacou, questões como a garantia do respeito ao direito à acessibilidade de pessoas e veículos na forma da lei devem ser observadas.
— É uma exigência legal, e, se a Prefeitura não a cumprir, estará sujeita à ação dos órgãos de fiscalização — explicou.
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