A família e os amigos da estudante Mara Tayana Decker, 19 anos, assassinada de forma brutal há uma semana em Joinville, organizam manifestações quase simultâneas para este sábado na cidade e em Guaramirim, Norte do Estado, município onde mora a família da jovem. O objetivo das passeatas é pedir mais rigor nos procedimentos e leis referentes a pessoas desaparecidas e violência contra a mulher. Além de pedir a pena máxima para o autor confesso do crime, Leandro Emílio da Silva Soares, 26 anos, preso desde a última segunda-feira.

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Um dos organizadores da manifestação em Guaramirim, é a prima de Mara, Marinez Ribeiro, 32. Ela informa que o protesto está marcado para às 15 horas, em frente a igreja Matriz. Às 19h30, na Matriz da cidade, ocorrerá a missa de sétimo dia.

– Estamos anunciando em todas as rádios e na internet – conta Marinez.

Segundo ela, a família de Mara, que em sua maior parte é de Guaramirim, vai comparecer em peso ao ato. Inclusive, os pais da jovem.

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– Para dormir mesmo, está sendo bem difícil, a gente fica lembrando. Jamais imaginamos que isso poderia acontecer aqui por perto, só lá em São Paulo – disse.

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A mãe de Mara, Luiza Ribeiro, espera que a manifestação ajude a população a não esquecer o crime e também a evitar que outras jovens se tornem vítimas.

– Foi horrível o que aconteceu. Nem em casa ficamos mais. Ainda nem sabemos o que vamos fazer daqui para a frente. Estamos na casa de minha outra filha porque lá em casa morávamos eu, ela e o pai, apenas – conta dona Luiza.

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A manifestação em Joinville está sendo organizada pelos amigos de Mara. O evento que está sendo anunciado em uma rede social, já contava com a confirmação de 240 pessoas até o início da tarde desta sexta-feira.