Mara Tayana, encontrada morta em Joinville, sonhava em ser fisioterapeuta

Mara Tayana Decker, de 19 anos, que foi encontrada morta neste sábado em Joinville, fazia faculdade de recursos humanos e trabalhava numa clínica de fisioterapia. Por já trabalhar na área da saúde, a jovem sonhava em mudar de curso para se tornar uma fisioterapeuta no futuro.

Ao falar sobre a filha na noite deste sábado, a mãe, Luiza Ribeiro, de 50 anos, sorriu ao lembrar dos momentos vividos junto com a caçula. Mas logo mudou de expressão ao se dar conta que a jovem não fará mais companhia a ela e ao marido, Romildo José Decker, 49.

A mãe conta que a caçula gostava de sair com os amigos, mas costumava ligar nos horários combinados. Se resolvesse ficar um pouco mais, Mara também avisava. Quando ficava sem bateria no celular, pedia o aparelho de um colega emprestado. A mãe soube que naquela noite a filha havia se aborrecido com uma brincadeira e, que, por isso, optou em voltar para casa mais cedo.

Após o desaparecimento da filha, Luiza movimentou as redes sociais em busca de notícias da jovem, pois o coração de mãe já indicava que algo não estava bem.

– Eu fiz isso porque ela nunca deixou de me avisar. Ela me ligava até quando saia do trabalho e da faculdade – contou.

Mara havia combinado com os pais de viajar para o Santuário Santa Paulina, em Nova Trento, na manhã daquela quinta-feira. Após o passeio, eles pousariam na casa de parentes em Brusque.

– Ela queria muito ir para Brusque comprar roupa – recordou dona Luiza.

Os pais e os irmãos de 29 e 32 anos acreditam que o crime tenha ocorrido apenas na manhã deste sábado e que a jovem poderia ter sido encontrada com vida.

– Disseram que ela estava muito machucada, imagina o que ela sofreu desde quinta-feira… – lamentou o pai.

A jovem morava com os pais no bairro Costa e Silva, na zona Norte de Joinville, fazia três anos. A família é de Guaramirim, onde Mara será velada neste domingo. O velório será realizado na capela Senhor Bom Jesus, e o enterro será no Cemitério Municipal.