Viver SC: conhecendo Itajaí
Capivaras para todos os lados

Já no primeiro dia de trabalho, cumprimos uma das metas: fotografar as capivaras. Sim, elas já são praticamente um cartão postal da região. Os roedores vivem em alguns pontos próximos de rios principalmente em Itajaí, Blumenau e Rio do Sul. As que encontramos caminhavam tranquilamente no Parque Universitário Norberto Frahm, da Universidade para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (Unidavi), bem no Centro da Rio do Sul.
Continua depois da publicidade
Confira 17 curiosidades sobre o Vale do Itajaí
Para garantir um chimarrão à sombra
Continua depois da publicidade

Uma das curiosidades da região descobrimos meio por acaso em um site. Em Ituporanga, tem uma casa que gira 360 graus. Com um sistema de roldanas, o segundo andar, que é de madeira, se move ao girar a manivela. Foi fácil encontrar o local, já que bastava perguntar nas ruas onde ficava a casa que gira. Chegamos de noite e encontramos uma senhora de 67 anos. A aposentada Almira Berger é proprietária da casa e seu ex-marido é o responsável pela iniciativa e pelo projeto. O motivo de fazer a casa girar? Tomar chimarrão sempre na sombra, independentemente do horário. Hoje, a aposentada acumula livros de visitantes que querem ver de perto a engenhoca, porém reclama que o sistema dificulta a limpeza e cogita inclusive vender a propriedade.
Confira a página especial do Viver SC
Casal dá suporte para imigrantes no Vale do Itajaí desde 2014
Contador de histórias

O agricultor Antônio de Águida, 73 anos, tem um sonho: resgatar a cultura do campo vivida em sua infância. De origem simples, resolveu por conta própria trabalhar para isso. Demorou cerca de nove anos para recuperar alguns objetos de madeira que hoje se juntam aos mais variados itens, como brinquedos, ferramentas antigas e artigos de decoração.
Mas quando chegamos ao Museu Colonial e Recanto Ecológico Família Águida, em Ibirama, o que mais nos impressionou não foram os 1,8 mil objetos reunidos em um rancho, mas os causos contados pelo agricultor. Ele emenda uma história na outra e as conta de um jeito peculiar. Difícil não ficar um dia inteiro por ali, só ouvindo. Para acrescentar ainda mais graça, a esposa dele, Ana, tem um jeito carrancudo que logo se transforma em uma gargalhada. Aceitamos com gosto o convite para almoçar. O banquete, tipicamente italiano, com direito à polenta, pão, queijo e massa colonial, foi um dos melhores de toda viagem.
Casal distribui café da manhã em bairros carentes no Vale do Itajaí