Pão com bolinho, rodízio de caldo de cana, cemitério de gatos e casa giratória foram só algumas das coisas inusitadas que a equipe do Viver SC encontrou durante a viagem pelo Vale do Itajaí. Confira 17 curiosidades destacadas sobre esta região:
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Os roedores de tamanhos avantajados fazem parte do cenário no Vale do Itajaí. É comum ver capivaras circulando em pontos como a avenida Beira Rio, em Itajaí , no Centro de Rio do Sul e em Blumenau . A explicação está na proximidade com o rio, cujas margens fornecem alimentos.
Nada de costura ou bingo. Em algumas cidades do Vale do Itajaí o bolão é o passatempo preferido de homens e mulheres de todas as idades. Em um dos clubes de caça e tiro de Blumenau, no Bairro Salto do Norte, cerca de 15 mulheres, entre 45 e 83 anos, se reúnem semanalmente para jogar.
Ao chegar no Parque Natural Municipal Mata Atlântica, a cerca de cinco quilômetros do Centro de Atalanta , as grandes atrações são duas cachoeiras: a Cascata Córrego do Rio Caçador, com 18 metros, e a surpreendente Cachoeira Perau do Gropp, com 41 metros. No local, há trilhas e um mirante para observá-las. Para vê-las ainda mais perto, vale a pena a caminhada.
Tomar chimarrão sempre na sombra, independentemente do horário. Foi isso que fez com que o agricultor Jens Cellarius inventasse uma casa que girasse 360 graus em Ituporanga . Com um sistema de roldanas, também criado por ele, o segundo andar se move lentamente ao girar a manivela.
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Amante dos felinos, Edith Gaertner, sobrinha-neta do Dr. Blumenau, enterrava seus gatos com direito a funeral e cortejo fúnebre. A casa onde ela morava compõe atualmente o Museu da Família Colonial, em Blumenau. Nos fundos da residência ainda segue preservado o cemitério de gatos, um dos únicos do mundo, com nove túmulos de felinos, embora estima-se que mais de 50 gatos já tenham sido enterrados ali.
Em Timbó , cidade natal de Lindolf Bell, um dos mais importantes poetas catarinenses, há a Casa do Poeta, residência onde ele e seus pais viveram. O espaço funciona como uma espécie de museu vivo, que traz livros, obras, prêmios, vestimentas, objetos e até plantas do poeta.
Além de ser a capital catarinense dos esportes de aventura, Ibirama esconde um recanto de tranquilidade no Centro da cidade. A Ilha das Bromélias tem três hectares com diversas espécies da planta e opções de gastronomia típica. Mas atenção: o local só é aberto à visitação aos domingos.
Poucos jovens devem ter visto uma atafona, engenho manual de moer grãos, em funcionamento. Em Ibirama , no Bairro Stettin, é possível ver um estabelecimento que vende farinha de milho e utiliza até hoje o equipamento, que deve ter cerca de 80 anos. O proprietário Aron Henschel, 73 anos, é quem fabrica a farinha diariamente.
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Também em Ibirama , há o Museu Colonial e Recanto Ecológico Família Águida, aberto há 14 anos por Antônio de Águida. Com receio dos mais jovens não conhecerem instrumentos de trabalho ou sistemas de transportes mais antigos, o agricultor resolveu criar o espaço de resgate da cultura. São 1,8 mil itens fabricados por ele ou a seu pedido, que incluem desde ovos embalados em palha de milho a miniatura das máquinas de serraria ou rodas d’água. Mas o grande diferencial do museu está na receptividade e causos contados pelo agricultor.
O sebo Book Center, no Centro de Blumenau , tem um acervo de discos de vinil que causa inveja em qualquer colecionador. São 100 mil discos dos mais diversos estilos e nacionalidades e edições inclusive em porcelana. Até mesmo famosos, como Ed Motta, já visitaram o local e adquiriram algumas unidades.
A receita é simples e a mesma há pelo menos 40 anos. São 120 gramas de carne moída e temperos (como se fosse um bolinho de carne achatado) fritos na chapa e depois colocados no pão francês, com queijo, presunto, milho, ervilha, tomate e ovo. Não é à toa que a delícia da Padaria Benkendorf de Blumenau atrai gente de diversas cidades. Há dias que chegam a ser vendidos 1,5 mil unidades.
A culinária típica alemã se escancara nos balcões das padarias de cidades como Blumenau . Além da tradicional cuca de farofa, há diversas opções de recheio do pão doce. Outro item vendido da região é o heringsbrot. O pão com ovo e sardinha é prato indispensável nas mesas dos cafés coloniais.
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Ao longo da estrada do Bairro Ipiranga, no interior do município de Rodeio , o visitante se depara com 65 estátuas de anjos. Além das esculturas espalhadas por diversos quilômetros, há um Cristo redentor de nove metros. A iniciativa foi do agricultor Paulo Notari, que se tornou um devoto ao estudar profundamente a bíblia. Em sinal de fé, resolveu criar seu próprio santuário.
Não é à toa que para muitos a Rodovia Jorge Lacerda, em Gaspar , é chamada de rodovia dos caldos de cana. No Moendão Cachaçaria, por exemplo, há inclusive um rodízio da bebida, que inclui opções com abacaxi, limão e laranja. Porém, só os mais resistentes conseguem tomar muitos copos da bebida. O fotógrafo do Viver SC é um deles. Conseguiu tomar quatro copos de 500 ml logo após o almoço. Haja fome!
Esqueça o cheiro de fritura de peixe em casa. No Mercado do Peixe, em Itajaí , há opções para aqueles que querem degustar o prato, mas dispensam o trabalho de prepará-lo. Ao adquirir o produto em alguma das peixarias, o cliente pode levá-lo ao Box 30, onde será preparado na hora e a seu gosto. A taxa cobrada depende do preparo, que pode ser frito, à milanesa, alho e óleo, grelhado ou refogado. O proprietário garante que desde que começou, há 13 anos, a procura é intensa, principalmente aos sábados e na temporada de verão.
Ilhota é o destino ideal para quem quer comprar trajes íntimos, biquínis ou roupa de ginástica a um preço mais acessível. A capital catarinense da moda íntima e de praia tem diversas opções de produtos fabricados na região.
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Localizada no mesmo local há mais de uma década, a loja da fábrica Nugali Chocolates é parada obrigatória em Pomerode . Hoje, a empresa que surgiu de maneira familiar, exporta produtos para o Japão e os Emirados Árabes. Os chocolates em formato de joaninhas, as Glucks Käfer fazem parte da tradição alemã e representam uma maneira de desejar sorte, felicidade e vida longa a quem for presenteado.
Do lado da fábrica de porcelanas Schmidt, em Pomerode , há um prédio de paredes brancas dedicado à preservação de peças feitas com o material. Os objetos expostos possibilitam ao visitante uma viagem pela história da porcelana. A mostra, que inaugurou em janeiro de 2015, foi uma sugestão de dois funcionários da empresa.