
Todos os domingos a rotina de Flavia Perez de Siqueira, 40 anos, do marido e da filha de sete anos é a mesma em Penha, no Vale do Itajaí. Eles acordam às 5h para preparar 36 litros de leite com achocolatado e 300 pães com manteiga, colocam tudo no carro e trocam o café da manhã em família na mesa da cozinha pela confraternização com moradores de bairros carentes de Penha e Balneário Piçarras.
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Quando estacionam o veículo nos pontos rotineiros, já há filas de pessoas esperando o café. Flavia lembra que quando começaram, em 2011, os moradores ficavam desconfiados e não entendiam como estavam ganhando algo sem precisar dar algo em troca.
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— O pão em troca da educação. Essa é a nossa proposta. Antes jogavam todos os copos no chão, não respondiam bom dia. Querendo ou não são pequenas coisas que fazem a diferença — comemora, ao lado do marido, José Antônio Moran.
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Para eles, Maria Clara, filha do casal, é a maior beneficiada, já que cresce sem preconceito e trata todas as crianças como se fossem suas amigas.
Para ajudar: facebook.com/flagalu22