Muitos deles ainda dedicam-se à igreja, mas sem a batina que, antes, lhes era traje obrigatório. São padres, porém, estão casados. No Brasil, existem aproximadamente 6 mil deles. Há, inclusive uma associação, a Rumos, responsável por promover encontros entre essas famílias e lutar para que o celibato, obrigatório para os sacerdotes católicos, seja opcional.

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Enquanto isso não acontece, os presbíteros que decidem deixar a função para viver com as mulheres pelas quais se apaixonaram recebem uma suspensão. Perdem o direito de celebrar missas, mas continuam padres. Eles também podem solicitar o afastamento definitivo ao Vaticano e, então, oficializar a união na Igreja, mas é um processo demorado e alguns preferem manter-se como sacerdotes para, quem sabe, um dia, retomar a função para a qual foram designados.

Mas não há arrependimentos. Todos vivem felizes ao lado de suas companheiras e filhos e alguns participam ativamente de grupos sociais e religiosos, realizando palestras, cursos, prestando apoio psicológico, entre outras atividades. Junto de suas mulheres, eles superaram as dificuldades, os medos e, muitas vezes, o próprio preconceito para começar uma nova vida com o apoio da família e a aprovação de boa parte das comunidades das quais fazem parte.

Confira as três histórias:

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Padre, esposo e pai

Amor e devoção

De repente, amor