Rubi de Freitas, o Castelo, e Juliano Cleberson Campos, suspeitos de participação na morte do advogado Roberto Caldart, 42 anos, na última terça-feira, em Palhoça, vão se apresentar à Polícia Civil. Eles são considerados foragidos pelo delegado Marcelo Arruda.

Continua depois da publicidade

Cinco policiais militares já estão detidos em batalhões da Polícia Militar (PM) da Grande Florianópolis. Os sete envolvidos tiveram a prisão temporária decretada por 30 dias.

Advogado é agredido e morto em Palhoça

Advogado morto em Palhoça era defensor das prerrogativas da profissão

Continua depois da publicidade

PMs se apresentaram como policiais civis no episódio que acabou com a morte de advogado em Palhoça

Justiça decreta a prisão dos cinco PMs suspeitos de participação na morte

O advogado da dupla, Osvaldo Duncke, afirma que comunicou o delegado nesta quinta-feira que a dupla estará à disposição. A apresentação ocorrerá na segunda-feira, já que esta sexta é considerada ponto facultativo no serviço público do Estado.

Perícia não identifica lesão externa em advogado morto em Palhoça

Os dois negam envolvimento e dizem não ter visto agressões que teriam acabado na morte de Caldart. No entanto, de acordo com Duncke, eles confirmam que estavam no local no momento em que ocorreu a morte. Por isso, dizem que não têm participação na autoria e coautoria.

“Fazer bicos na Polícia Militar é mesmo que jogo do bicho”

— Logo após o fato, fui até a delegacia com ele (Castelo) e o plantonista disse que não nos receberia. Depois o delegado pediu que fôssemos mais tarde — garantiu o defensor.

Continua depois da publicidade

OAB-SC cobra ação contra policiais que fazem serviços fora do expediente

Castelo se diz dono da área onde ocorreu a morte. Ele teria ido até o local para fazer uma suposta reintegração de posse do terreno. Já Juliano faria parte da equipe que ajudaria desocupação.

PM envolvido no assassinato de advogado já é condenado por tortura