Advogado morto em Palhoça era defensor das prerrogativas da profissão

Morto durante o exercício da profissão, na tarde de terça-feira em Palhoça, Roberto Caldart, 42 anos, era um forte defensor das prerrogativas dos advogados. Natural de Concórdia, no Meio-Oeste de Santa Catarina, ele mantinha um escritório de advocacia na Avenida Barão do Rio Branco, no Centro de Palhoça.

Atuava em causas de direito Civil, Família e Criminal na região da Grande Florianópolis e em Canelinha, no Vale do Rio Tijucas. Tinha formação na Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Dentro da Ordem dos Advogados do Brasil, subseção de Palhoça, era secretário-geral. Foi eleito para a função no ano passado, junto com a chapa do presidente Leandro Rachadel. A posso ocorreu em fevereiro deste ano.

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Caldart era casado com Carolina Caldart. Na rede social dela, amigos e familiares deixaram mensagens de pêsames depois que a irmão de Carolina comunicou em seu nome a morte do advogado. Em seu perfil no Facebook, Caldart postou recentemente sobre a importância do respeito às prerrogativas dos advogados.

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O debate sobre o ataque às funções da profissão foi reaberto depois do crime pelo presidente da OAB-SC, Paulo Marcondes Brincas. Em coletiva, nesta quarta-feira, ele defendeu que o Estado crie uma lei que tem a previsão de punição para os servidores que atentarem contra as prerrogativas dos advogados. A proposta será enviada a Raimundo Colombo.

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Segundo apurado pela OAB, Caldart era o defensor do proprietário original do terreno onde ocorreu a confusão na terça-feira. A discussão iniciou depois que esse dono da área vendeu o espaço para uma pessoa.

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Mesmo sem pagar pela área, o segundo comprador vendeu para Rubi de Freitas, que foi até o local na terça-feira com um mandado judicial supostamente falso para despejar os moradores. Caldart então foi chamado pelos filhos do dono original do terreno.

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