A direção da Ulbra negou, em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, que as práticas de extermínio de cães continuem ocorrendo na universidade. A Polícia Civil de Canoas abriu um novo inquérito para investigar as ossadas de animais recentes encontradas na segunda-feira atrás do Hospital Veterinário.

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De acordo com a instituição, os sacos plásticos com os pedaços de cachorros em decomposição teriam sido plantados. O local está isolado e cercado por dois seguranças.

– Foi uma prática individual de duas professoras que exerciam chefia e de dois funcionários sob suas tutelas. Não é uma prática da instituição – afirma o diretor jurídico da Ulbra, Jonas Dietrich.

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No entanto, a polícia não acredita na versão da universidade. Segundo a titular da 3ª DP de Canoas, Sabrina Deffente, nem mesmo a promotora responsável pelo caso sabia quando seria feita a visita ao Hospital Veterinário.

A direção da Ulbra apresentou ainda um áudio que comprovaria chantagens feitas por parte de um dos ex-funcionários responsáveis pela mortandade dos cachorros. Em junho, quando ainda tramitava a ação civil pública, ele teria tentado entrar em um acordo com a universidade para não denunciar o caso. Segundo Dietrich, o que Silva propunha “beirava a extorsão”.