Descoberta de ossadas de animais indica que execuções podem continuar em prática, diz delegada

A titular da 3ª Delegacia de Polícia (DP) de Canoas, Sabrina Deffente, recebeu, na manhã desta terça-feira, a informação de que foram encontradas ossadas de animais, possivelmente cães, próximo ao Hospital Veterinário da Ulbra, em Canoas.

O fato, de acordo com a delegada, pode indicar que a prática de execução de animais, denunciada na segunda-feira pela RBS TV, pode continuar ocorrendo. O local foi apontado por um dos funcionários da instituição citado no inquérito, o qual gerou uma ação civil pública por dano ambiental.

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Na tarde de ontem, o secretário de diligências do Ministério Público (MP) realizou uma inspeção no local que constava no inquérito sobre a mortandade de cachorros entre 2008 e 2010. Ele encontrou as ossadas embaladas em sacos plásticos, em estado de putrefação, atirados a céu aberto atrás do laboratório veterinário do campus Canoas da universidade.

– Solicitei ao Instituto-Geral de Perícias (IGP) que realizasse uma nova perícia no local. Ao que tudo indica, são (ossadas) de cachorros, e recentes – observa a delegada Sabrina, afirmando que deve ser aberto um novo inquérito para apurar o caso.

A Polícia Civil espera ouvir a direção da Ulbra ainda na tarde desta terça-feira para que explique a origem do descarte dos animais. A universidade convocou uma coletiva de imprensa para prestar esclarecimentos sobre o assunto.