Após dois dias de interdição preventiva das áreas de cultivo de ostras e mexilhões em todo o litoral de Santa Catarina, a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca divulga as localidades livres da toxina diarreica (DSP):
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– Laranjeiras, em São Francisco do Sul e Balneário Camboriú;
– Praia do Cedro e Ponta do Papagaio, em Palhoça;
– Freguesia do Ribeirão, Costeira do Ribeirão, Caieira da Barra do Sul, Sambaqui e Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis.
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A interdição continua para as áreas onde foi comprovada a presença da toxina ou que ainda não foram examinadas.
Localidades que ainda apresentam a toxina:
– Paulas, em São Francisco do Sul;
– Ganchos de Fora, em Governador Celso Ramos;
– Porto Belo.
Os testes foram realizados pelo Laboratório Laqua-Itajaí/IFSC.
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Segundo o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, a expectativa é de que as toxinas desapareçam em poucos dias nas áreas que continuam interditadas.
Toxina diarréica (DSP)
A toxina diarréica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dinophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores.
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A presença de Dinophysis é conhecida em Santa Catarina e por isso os níveis da toxina são regularmente monitorados pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). Os últimos episódios de excesso de DSP no estado aconteceram em 2007 e 2008. Uma das explicações para o fenômeno são as condições ambientais favoráveis para a proliferação dessas algas: maior incidência solar, pouca agitação marinha e baixa salinidade da água do mar.
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Sintomas
Os sintomas causados pela DSP são náuseas, vômitos, diarreia e dores abdominais e se manifestam em poucas horas após a ingestão de moluscos contaminados. A recuperação do paciente se dá entre dois e três dias.