Devido à greve dos trabalhadores do transporte coletivo de Florianópolis, os estudantes e trabalhadores que utilizam diariamente os ônibus para chegar às aulas dependem agora de caronas ou das vans para chegar ao destino pretendido. Ficar na ponto de ônibus é a única opção para arriscar conseguir uma condução neste segundo dia de paralisação.
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O dia começava a amanhecer e a analista comercial e acadêmica do curso de Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Tatiane Cecchin, 26 anos, já esperava uma carona na Lagoa da Conceição para ir ao estágio obrigatório no Bairro Pantanal.
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Na última segunda-feira, quando começo a greve, Tatiane foi até o Terminal de Integração da Lagoa (Tilag) acreditando que poderia haver algum ônibus por lá. Como encontrou o local fechado, a opção foi pedir carona. Ela conseguiu uma até o Itacorubi e outra até a UFSC. De lá seguiu a pé até o local do estágio, onde encontrou uma turma de alunos para dar aula reduzida pela metade por causa da greve. Mesmo com todo esse transtorno, ela foi enfática:
-Acho que tem que ter greve, é um meio de protesto e temos que aceitar – disse a estudante.
Já nesta terça, ela não foi pega tão de surpresa. Marcou carona com uma professora do estágio que iria pegá-la no primeiro ponto de ônibus da Avenida das Rendeiras, na Lagoa. Se a condução para a ida estava garantida, ainda era cedo para saber como seria a volta, no fim do dia.

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