Esta é uma série de questionamentos aos candidatos a prefeito de Itajaí. Eles já falaram sobre porto, construções no Canto Norte e guarda armada. Agora, o assunto é o orçamento.

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É possível fazer um bom governo diante da crise de arrecadação?

Anna Carolina ( PSDB)

Claro que é possível. Itajaí tinha para este ano tinha estimativa de R$ 1,2 bilhão de orçamento. O prefeito mandou projeto pra Câmara com estimativa de R$ 980 milhões para o ano que vem. Isso leva a crer que vamos chegar a uns R$ 700 milhões, muito menos que nos outros anos, mas ainda assim é muito dinheiro. O que precisamos é fazer uma gestão que de fato utilize o dinheiro com as coisas necessárias, e não com o supérfluo. Como o caso do chafariz ( do Saco da Fazenda) que custou R$ 300 mil, do planetário, que custou R$ 500 mil ou artistas de fora, como o Luan Santana, que custou R$ 320 mil. Temos que usar o dinheiro certo e empregar em coisas certas.

João Paulo ( PP)

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Ser bom gestor com muito dinheiro é fácil, o desempenho vai se mostrar em momento de crise. Nosso comércio é pujante, indústria, o porto é um diferencial tremendo pra cidade. Temos condição de fazer muita coisa boa. A crise não é de Itajaí, é do mundo. Mas Itajaí descola do Brasil, do Estado, nosso crescimento é muito maior, de 750% nos últimos 20 anos. Temos capacidade de dar a volta por cima e o poder público tem que fazer sua parte. Na área do desenvolvimento econômico, se não atrapalhar já ajuda muito. Temos o desafio de trazer novas empresas, que gerem emprego e renda, mas também de manter as empresas que aqui estão.

Volnei Morastoni ( PMDB)

Quem for eleito prefeito tem que ser animador da economia do município. Tenho que reativar a economia da cidade, tirar o porto, a pesca, a construção naval da situação de falência, o turismo da situação amadora em que está hoje. Turismo é uma grande força que está desfavorecida, e 2017 será o ano do turismo em Itajaí. O ano todo teremos uma grande discussão para usufruir da nossa localização. E o que fazer para profissionalizar o turismo? Trazer eventos. Tem que ativar a economia, aí os recursos vêm. Quero algo como o exemplo de Balneário Camboriú, autorização onerosa de construção pra aplicar em sistema viário, habitação popular, patrimônio histórico. É possível fazer um bom governo diante da crise de arrecadação?