Esta é uma série de questionamentos aos candidatos à prefeitura de Itajaí. Eles já falaram sobre suas propostas para o Porto de Itajaí e sua opinião sobre as obras no Canto Norte da Praia Brava. Hoje, o assunto é a guarda armada.

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Se eleito, o candidato pretende implantar a guarda armada em Itajaí?

Anna Carolina ( PSDB)

Vamos discutir com Itajaí pra ver se o itajaiense quer pagar duas vezes por segurança, porque é responsabilidade do Estado. Porém há outras medidas que podemos tomar. Itajaí sofre com a drogadição: de 26 assassinatos, 24 foram por conta das drogas. Tem programas que eu gostaria de implantar em Itajaí, como o Psiu. A Polícia Militar perde muito tempo atendendo ocorrência por causa do barulho. Outra questão seria a Codetran, que está defasada, com muitos profissionais em desvio de função. Isso tem que ser revisto. Mas obviamente teremos um recurso político forte no governo do Estado, porque ele tem obrigação de olhar para Itajaí.

João Paulo ( PP)

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Entendo que o município precisa fazer o que é obrigação. Então, pra criar a guarda armada eu tenho primeiro que zerar a fila de espera das creches, porque isso é obrigação do município. São seis meses a dois anos de espera por exames médicos, que é obrigação do município. Vou resolver antes de tratar disso. Há outras formas, respeitando o que é atribuição do município, de fazer o que tem que fazer. Nas áreas de maior risco, iluminação publica de qualidade, pontos de ônibus que não sejam alçapão para bandidagem. Se o muncípio se arvora a fazer algo que é obrigação do Estado, da União, ele vai deixar de fazer o que tem que fazer.

Volnei Morastoni ( PMDB)

Se eleito, o candidato vai criar a guarda armada em Itajaí? Criei a Secretaria Municipal de Segurança Pública, visitei a região do ABCD paulista, fui ver essa questão da guarda e voltei convencido. Penso em uma guarda pequena, 50, 60 ( pessoas), combinada com sistema eletrônico inteligente. É o modelo de São José. Lá eram 380 câmeras espalhadas pela cidade, sistema dotado de internet. Quero viaturas caracterizadas circulando pela cidade, com algumas bases fixas. Assim teríamos autonomia pra ter na estrada rural, no Santa Regina, quatro ou cinco bases fixas interligadas com as viaturas que estão circulando. Não adianta ficar esperando que a Polícia Militar nos dê número suficiente de policiais porque isso não vai acontecer.