Os vereadores de Brusque aprovaram em sessão na tarde desta segunda-feira a utilização do voto aberto nas eleições indiretas, marcadas para ocorrer nesta quinta-feira.
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A emenda a Lei Orgânica Municipal que garante a mudança de voto secreto para voto aberto recebeu a aprovação de 10 vereadores na segunda votação e agora precisa ser publicada no Diário Oficial dos Municípios para que possa valer para as eleições indiretas já marcadas, de acordo com a diretora do Departamento Jurídico e Legislativo, Fabiana Dalcastagné.
– A intenção ao fazer esta alteração foi para que esta eleição pudesse ser feita com o voto aberto. Vamos tentar enviar o documento com a aprovação ainda hoje para ser publicado no Diário Oficial de amanhã – explica.
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Segundo informações da Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), a mudança no formato dos votos independe de atos do Tribunal, já que a votação será feita de acordo com a Lei Orgânica Municipal.
A proposta da emenda que altera a forma do voto nas eleições indiretas partiu do vereador Jean Pirola (PP), atual presidente da Câmara de Vereadores. Além dele, também votaram a favor da proposta os vereadores Guilherme Marchewsky (PMDB), Alessandro Simas (PR), José Zancanaro (PSD), Ivan Martins (PSD), Dejair Machado (PSD), Celso Emydio (PSD), Norberto “Kito” Maestri (PMDB), Moacir Giraldi (PTdoB) e André Rezini (PPS).
Do outro lado, votaram contra a emenda os vereadores Marli Leandro (PT), Valmir Ludvig (PT), Claudemir Duarte “Tuta” (PT), José Isaias Vechi (PT) e Edson Rubem Müller “Pipoca” (PP).
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No final da manhã desta segunda-feira o Partido Progressista (PP) retirou as candidaturas a prefeito do empresário Ingo Fischer e a vice -prefeito do advogado Juarez Piva, por não concordar com as alterações feitas nas regras da eleição.
– Nós retiramos (a candidatura) antes da segunda votação do voto aberto porque para nós não importa se é aberto ou fechado, o problema é que o edital da eleição já havia sido divulgado quando resolveram fazer essas alterações. Esse processo não foi feito da maneira correta – afirma o presidente do PP, Evandro de Farias, ressaltando que apesar de não concordar com a atitude da Câmara não pretende entrar com ação judicial contra a decisão dos vereadores.