O acidente que causou a morte da menina Rachel Rodrigues Novaes Soares, de sete anos, no domingo, está mobilizando hotéis de Balneário Camboriú para que se adequem às normas que buscam evitar o tipo de acidente que fez a criança se afogar na piscina. Nesta terça-feira mesmo um hotel na cidade instalava um botão de emergência perto da piscina, para que em qualquer problema nos ralos o motor seja desativado. Ainda falta, no entanto, o sistema antissucção dos ralos que pode garantir a segurança dos banhistas.

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É o caso da maioria dos hotéis mais antigos de Balneário Camboriú, que não têm o sistema de segurança instalado nas piscinas. Por isso, depois do acidente que aconteceu esta semana, o sindicato vai convocar uma reunião entre bombeiros e todos os hotéis da cidade.

— Resolvemos convocar o corpo de bombeiros para nos explicar não só detalhes, minúcias da lei nova de 2015, mas também outros procedimentos e boas práticas de segurança — disse a vice-presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Balneário Camboriú (Sindisol), Dirce Fistarol.

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Instalar um sistema de segurança na piscina não custa muito. Em uma loja da cidade, uma tampinha para o ralo é vendida por mais ou menos R$ 55. Já outro equipamento que faz parte do sistema, não passa dos R$ 350. Tem ainda o custo da mão de mão de obra, mas o investimento pode valer a vida de uma pessoa.

— É um sistema que automaticamente quando encostou em um ralo, ele solta e puxa pelo outro. A pessoa não sente a pressão, isso tira qualquer risco dela ficar aprisionada — explica a empresária Morgoni Grando Chichowicz.

O caso

Rachel Rodrigues Novaes Soares, de sete anos, ficou com os cabelos presos em um ralo de baixo da piscina infantil do hotel e morreu afogada. O acidente aconteceu no domingo.

A prefeitura interditou a área e intimou todos os hotéis da cidade para, num prazo de 30 dias, instalarem o dispositivo que interrompe o processo de sucção.

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*Com informações da RBS TV