O fechamento do colégio Energia de Criciúma fez com que o Conselho Estadual de Educação (CEE) decidisse por uma fiscalização mais intensa no setor.
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O presidente da entidade, Maurício Pereira, explica que dois conselheiros de Criciúma estão analisando a ação de despejo, demissão de funcionários e professores e os prejuízos para a comunidade. O conselho também quer analisar a relação da Sociedade Catarinense Ltda., razão social do Energia de Florianópolis, com as outras escolas que têm a licença de uso da marca.
Em nota oficial divulgada na segunda-feira, o Sistema de Ensino Energia esclarece que a marca fornece às escolas licenciadas o material didático e assistência pedagógica, mas que a administração de cada licenciada é autônoma e independente.
Nesta segunda, oficiais de Justiça estiveram no prédio do Energia de Criciúma para avaliar os bens que devem ir a leilão para pagar funcionários.
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Falta de pagamento de aluguel
O colégio Energia de Criciúma fechou as portas no último dia 7, despejado por falta de pagamento de aluguel desde 2008. Com isso, quase 2 mil alunos na cidade ficaram sem ter onde estudar.
Após o fechamento da unidade, a Central de Plantão Policial (CPP) da cidade recebeu quase 50 boletins de ocorrência contra a escola. Os pais procuraram a polícia para tentar sustar os cheques de mensalidades e matrícula em agências bancárias.