Cerca de 2 mil alunos estão sem ter onde estudar em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, depois que o Colégio Energia da cidade fechou as portas. Na manhã desta quarta-feira, o movimento na frente do prédio era grande, tanto por pais quanto funcionários, que procuram mais informações. No dia anterior, a Justiça determinou a devolução do prédio por falta de pagamento desde 2008.
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Em nota, a direção do colégio informa que o valor da dívida chega a R$ 3,8 milhões. No prédio funcionavam as turmas de ensino fundamental e médio e da Faculdade de Ciências Econômicas da Região Carbonífera (Facierc).
Sem ter informações concretas sobre o que fazer, pais de alunos estiveram nesta manhã em frente ao prédio. É o caso do advogado Everson Alessandro Pereira, que tem uma filha de 12 anos matriculada na 8ª série e procurou vaga em outra escola.
– Fui em outro colégio e lá não tem vaga para minha. Agora quero saber o que o Energia vai fazer.
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O problema é generalizado, já que o período de matrículas está encerrado na maior parte das escolas da cidade e os pais têm encontrado dificuldade para encontrar vagas para quase 2 mil estudantes.
A notícia de que a unidade do colégio Energia em Criciúma tenha decretado falência ainda não foi confirmada, embora a advogada Juliana Bombana, que representa os proprietários do prédio, tenha dito que recebeu um documento extraoficial com esta informação.
Na nota, a direção ainda informa que “caso o prédio continue inacessível pela justiça, outra estrutura já está reservada para receber os alunos na área central de Criciúma. O início do ano letivo está agendado para o dia 13 de fevereiro”.
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