É inevitável ligar a imagem de Santa Catarina a desastres naturais. O histórico, fortalecido por enchentes, deslizamentos e mortes, reforça a ligação. Está no DNA do Estado conviver com os efeitos climáticos. As condições geográficas dos municípios impõem frequentes ocorrências e exigem uma reação.
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No Vale do Itajaí, por exemplo, as cidades são cortadas por rios. Basta que chuvas intensas se acumulem em pequenos períodos para que o estado de emergência se estabeleça. O Oeste sofre também. Estudos dos EUA e de SC já comprovaram que o Estado se encontra em um corredor de tornados, como o que atingiu Xanxerê em abril passado. Além, é claro, da estiagem, que traz prejuízos milionários à agricultura.
Obviamente, é inevitável lutar contra chuvas, ventos e fenômenos climáticos. Por isso, é fundamental que se invista em prevenção, monitoramento e resposta. As enchentes vão ocorrer. Estamos preparados para reagir? Temos como prever com antecedência maiores volumes de chuva para alertar a população? De nada adianta somente reagir depois que os problemas estejam desenhados. Precisamos antecipar.
Aliadas a obras estruturais, são fundamentais ações nas comunidades. O morador precisa saber quando deve sair de casa. E o principal: precisa estar orientado. As perdas materiais são dolorosas. Muito menos que as perdas de familiares, amigos e conhecidos, mas impactam a economia e travam vidas.
O que nos cabe para exigirmos mais celeridade nas reações é não nos acostumarmos. Por mais que a maioria das pessoas atingidas esteja conformada, temos que sair da zona de conforto. É nosso papel, como cidadãos, não só cobrar do poder público, mas também agir. Os fenômenos naturais não vão parar. Se ficarmos parados, seremos sempre reféns.
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