A advogada Fernanda Fleck Freitas, 28 anos, detida desde janeiro por suposto envolvimento com a facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC), teve liberdade provisória concedida pela Justiça na noite desta segunda-feira, ao fim de mais um dia de audiências no julgamento da morte da agente penitenciária Deise Alves, em 26 de outubro de 2012. Fernanda foi denunciada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) como responsável pelo tráfego de informações que culminaram na morte da mulher do ex-diretor da Penitenciária de São Pedro de Alcântara, Carlos Alves.
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Apontada como mensageira de presos e criminosos nas ruas, Fernanda está entre as nove pessoas que estão sendo julgadas no Fórum de São José, na Grande Florianópolis. Elas foram denunciados à Justiça por homicídio e formação de quadrilha.
Segundo a denúncia, no dia 26 de outubro ela teria visitado os líderes do PGC em São Pedro de Alcântara e levado para criminosos que estavam nas ruas a ordem para matar o então diretor da cadeia, Carlos Alves. Deise acabou sendo morta por engano em seu lugar com um tiro, quando chegava na casa de familiares dentro do carro do marido.
De acordo com o MPSC, a advogada, valendo de sua inscrição na OAB, tinha livre acesso à penitenciária e teria contribuído para o crime ao transmitir a ordem dos mandantes aos executores.
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