Será realizado no dia 11 de março, em Florianópolis, um dos júris mais aguardados em todo o Estado: Luiz Carlos Flores, o Liquinha, sentará no banco dos réus pelo assassinato de quatro pessoas da mesma família em Penha, em dezembro de 2012. O júri chegou a ser marcado para dezembro passado, mas foi cancelado em cima da hora porque a advogada do acusado, Débora Salau do Nascimento, precisou ser submetida a um procedimento médico.
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:: Foi uma coisa diabólica, diz Liquinha
O julgamento não ocorrerá em Balneário Piçarras, cidade vizinha da cena do crime e onde tramitava o processo criminal, porque uma decisão do Tribunal de Justiça transferiu o local do júri para a Capital.
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A mudança partiu de um pedido da defesa do réu, com base na comoção gerada pelo caso – há previsão legal para a mudança de cidade onde o processo é julgado caso haja dúvida sobre a imparcialidade do júri ou comprometimento da segurança pessoal do acusado, situações mais comuns em cidades pequenas.
Ele é acusado de matar a marretadas a mãe Carmem Cunha Flores, 69 anos, e a marteladas a irmã Leopoldina Carmem Flores, 41; o sobrinho Pedro Henrique Flores, 10, e o pai Luiz Nilo Flores, 72. O crime aconteceu no bairro Armação.