Vai ficar para 2015 o julgamento do homem acusado de matar quatro pessoas da mesma família em Penha, em dezembro de 2012. O júri popular de Luiz Carlos Flores, o Liquinha, que estava marcado para dia 17 de dezembro, foi adiado porque a advogada dele, Débora Salau do Nascimento, terá de ser submetida a um procedimento médico na mesma data.
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Assim, a sessão foi cancelada e terá de ser reagendada pela Justiça de Florianópolis, onde o júri será realizado. O julgamento não ocorrerá em Balneário Piçarras, cidade vizinha da cena do crime e onde tramitava o processo criminal, porque uma decisão do Tribunal de Justiça transferiu o local do júri para Florianópolis.
Antes da decisão, um julgamento chegou a ser marcado para 30 de setembro, mas acabou cancelado após a intervenção do TJ-SC. A mudança de cidades atendeu a um pedido da defesa do réu, com base na comoção gerada pelo caso _ há previsão legal para a mudança de cidade onde o processo é julgado caso haja dúvida sobre a imparcialidade do júri ou comprometimento da segurança pessoal do acusado, situações mais comuns em cidades pequenas.
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Liquinha é acusado de matar a marretadas a mãe Carmem Cunha Flores, 69 anos, e a marteladas a irmã Leopoldina Carmem Flores, 41; o sobrinho Pedro Henrique Flores, 10, e o pai Luiz Nilo Flores, 72. O crime aconteceu no bairro Armação.