Os pais da modelo Amanda Griza, presa na China desde 8 de maio, conversaram na manhã desta terça-feira (horário de Brasília) com a vice-cônsul do Brasil no país asiático, Carmelita Pollicott. Conforme Edson Griza, pai de Amanda, a diplomata afirmou que a filha será libertada “em breve”, mas que ainda não há data marcada para isso acontecer.

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Elena, mãe da modelo, conta que a vice-cônsul relata muita dificuldade em conseguir informações da polícia chinesa. Ela solicitou um encontro com Amanda às autoridades locais, mas não houve resposta até a tarde desta terça no Brasil, já madrugada na China.

– Eles dizem que logo, logo as modelos serão libertadas, mas não sabemos quando é o “logo” deles. Estamos muito ansiosos e só queremos que tudo acabe logo – comenta Elena.

A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), que atuou como secretária de Direitos Humanos da Presidência da República até abril deste ano, também entrou em contato com a família de Amanda e garantiu que vai interceder junto a autoridades no caso da modelo gaúcha radicada em Balneário Camboriú.

Os familiares de Amanda também contam com o apoio do ex-presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, deputado Vieira da Cunha (PDT-RS).

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Entenda o caso

Na quinta-feira, 8 de maio, uma chamada inesperada da filha provocou um turbilhão na vida da família Griza. A modelo gaúcha Amanda, 19 anos, usou um aplicativo de mensagens de voz para narrar ao vivo para os pais, Edson e Elena, sua prisão na China.

Natural de Osório e com a família radicada em Balneário Camboriú, Santa Catarina, Amanda trabalhava desde fevereiro no país asiático. Chamada pela agência para uma seleção de modelos, foi surpreendida quando o casting se revelou uma armadilha. A polícia chinesa montou uma operação para deter trabalhadores com problemas em vistos. A brasileira acabou detida num grupo com cerca de 60 modelos.