Denunciado pelo Ministério Público por crimes como formação de quadrilha, estelionato e apropriação indébita, Marcos Antônio de Queiroz continuará detido no Presídio Regional de Joinville por tempo indeterminado.
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Os advogados dele ajuizaram um pedido de reconsideração de um habeas corpus que já havia sido negado pelo Tribunal de Justiça. Ao avaliar o recurso ontem, os desembargadores do TJ-SC novamente rejeitaram a apelação.
Marcos Queiroz é acusado de ter praticado um golpe milionário contra centenas de clientes no ramo imobiliário. Conforme a investigação, ele vendeu apartamentos de seis empreendimentos na planta sem ter qualquer garantia de que os imóveis seriam realmente construídos. O dinheiro recebido com as entradas das vendas, diz a denúncia do MP, foi distribuído para as contas de “laranjas” do esquema.
Além de Queiroz, acusado de ser o principal mentor do golpe, também foram denunciados a mulher dele, Ana Cláudia da Silva Queiroz, e outros cinco funcionários, que respondem ao processo em liberdade. Ana Cláudia ainda não foi encontrada para responder à ação.
O paradeiro dela é incerto. Dezenas de ações judiciais individuais também foram movidas contra o casal Queiroz na tentativa de anular os contratos firmados entre compradores e o chamado Grupo Marcos Queiroz, que ainda teria lesado clientes de dois materiais de construção mantidos pelo empresário na cidade, clientes compraram e não receberam as mercadorias.
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A denúncia do MP contra os sete réus já foi recebida pelo juiz da 4ª Vara Criminal. O processo ainda não tem audiências marcadas.