A Polícia Civil de Joinville está certa de que o golpe que tem como principal suspeito o empresário Marcos Antônio de Queiroz é um dos maiores da história de Joinville.
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Segundo estimativa feita na tarde desta sexta-feira, o valor do golpe pode chegar a R$ 10 milhões.
Quatro dos cinco delegados que trabalham na investigação e nos inquéritos que apuram o estelionato concederam uma entrevista coletiva e garantem que o depoimento do empresário reforça a tese de que tudo foi premeditado.
– Ele chorou, tentou explicar, mas ficou claro que montou um esquema com pessoas amadoras e laranjas – disse o delegado Zulmar Valverde.
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O empresário foi preso em Indaiatuba (SP) na última terça-feira, 20 dias depois de ter sumido de Joinville, deixando sem resposta clientes e funcionários.
Ele responde a três inquéritos policiais por estelionato contra centenas de pessoas que compraram apartamentos de seis empreendimentos na planta.
Embora seja sócia de Marcos Queiroz na empresa criada em Joinville, a mulher dele não é considerada foragida pela Justiça. O mandado de prisão preventiva assinado pelo juiz da 4ª Vara Criminal de Joinville, juiz César Otávio Scirea Tesseroli ainda na terça-feira, diz respeito apenas ao empresário.
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Os advogados dele, que participaram do depoimento, viajaram para São Paulo nesta sexta-feira à tarde, sem falar com a imprensa.