O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) negou na noite desta segunda-feira o recurso do prefeito de Palhoça, Camilo Martins (PSD), que tentava reverter a decisão de cassação do registro do pessedista.
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O prefeito de Palhoça é acusado de abuso do poder econômico. De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público, o pessedista teria utilizado recursos recebidos do poder público para promoção pessoal durante a campanha a prefeito na eleição de 2012. A verba seria da ONG Viver Palhoça _ entidade que Camilo presidiu por um tempo _, que recebeu R$ 153,8 mil no final de 2011 por meio de um edital da Secretaria Estadual de Turismo, Cultura e Esportes.
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O advogado de Camilo, Mauro Prezotto, disse que vai encaminhar novo recurso, desta vez ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além disso, a defesa tentará também uma medida cautelar para que o prefeito possa permanecer no cargo até o julgamento final do caso.
Caso a cassação de Camilo seja mantida depois de todos os recursos previstos na legislação, será necessário realizar novas eleições em Palhoça. Isso porque o candidato mais votado de 2012, Ivon de Souza (PSDB à época, atual PR), também não assumiu o cargo por problemas na Justiça Eleitoral. Camilo e Ivon somam mais de 50% dos votos e, por essa razão, se o pessedista também for cassado, os eleitores do município terão que voltar às urnas.