Depois de ter o recurso rejeitado no Tribunal de Justiça para voltar à presidência da Assembleia, sofrendo a quarta derrota, havia a expectativa de que o deputado Romildo Titon tomasse uma decisão em relação a renúncia do cargo. Na semana passada, o prazo foi estendido para depois da pré-convenção do PMDB, que estaria tomando todas as atenções do partido.

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Agora o PMDB afirma que esperará até a publicação do acórdão da decisão do TJ-SC que o manteve afastado, do dia 16 de abril, para que Titon possa recorrer ao Superior Tribunal de Justiça. E seus pares ainda devem esperar que o STJ se manifeste sobre o recurso, o que ainda nem tem previsão de ocorrer.

– Ninguém pediu ao Titon faça isso ou faça aquilo, o que a bancada está pedindo é que ele tenha decisões em cima daquilo que está acontecendo, para que a gente também possa tomar isso como posição – disse o líder do PMDB na AL, deputado Moacir Sopelsa.

Ele alega que por parte da bancada não há nenhuma pressão em cima do deputado denunciado pelo Ministério Público (MP-SC), mas peemedebistas ouvidos pela reportagem afirmaram que Titon deveria ao menos apresentar aos seus pares um plano de ações concreto para tentar reverter os reveses que tem sofrido na Justiça. Além de afastado da presidência, o deputado teve os bens bloqueados em outra ação relacionada à Operação Fundo do Poço.

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