Em época de juros altos e intranquilidade nos mercados, nada melhor do que investir em algum produto que ofereça segurança, rentabilidade e liquidez. É aí que entra a opção para as pessoa físicas investirem em títulos públicos do governo federal por meio do Tesouro Direto.

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São considerados os ativos de menor risco em nossa economia e, cada vez mais, este tipo de investimentos está se popularizando, tornando-se uma boa alternativa para pequenos e grandes investidores diversificarem seus rendimentos. Para investir, basta seguir alguns passos básicos.

Primeiro, cadastre-se no site do Tesouro Direto. Se tiver conta em alguma corretora, fica ainda mais fácil. Em seguida, analise o prazo e o tipo dos títulos para que os mesmos estejam de acordo com seu objetivo de investimento.

Verifique os custos, que costumam ser mais baixos que os dos fundos DI e de renda fixa, e acompanhe o desempenho das aplicações para aproveitar bons momentos de entrada e de saída. Entre as opções de investimentos, listamos três tipos que são os mais negociados:

Letra do Tesouro Nacional (LTN): a taxa é definida no momento da compra. Portanto, o investidor sabe antecipadamente qual será a taxa que vai receber no final da aplicação. Este título é indicado quando a taxa de juros está alta, mas existe a expectativa de que ela recue. Atualmente, as taxas estão próximas de 13,30% ao ano. Letra Financeira do Tesouro (LFT): nesta opção, o investidor não sabe qual vai ser a rentabilidade no final

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do período porque o valor do título vai acompanhar a taxa básica de juros. Esta aplicação é indicada no caso da expectativa de que a taxa de juros suba ou permaneça

elevada. Hoje, ela está próxima de 13,6% ao ano. Nota do Tesouro Nacional (NTN): nesta opção, o investidor não sabe qual vai ser a rentabilidade no final do período porque a rentabilidade é uma taxa de juros fixa, mais o IPCA, um índice de inflação que flutua todos os meses. Indicado quando temos a expectativa de que a inflação aumente, pois podemos proteger o patrimônio e ganhar poder aquisitivo. Atualmente, as taxas estão remunerando o IPCA, mais 6,70% ao ano.

As aplicações em títulos do Tesouro sofrem a incidência do IR e do IOF, mesmas alíquotas que incidem sobre as CDBs, mas têm liquidez diária porque o Tesouro Nacional recompra os títulos todos os dias úteis.

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