Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, o secretário de Saúde de Santa Catarina, João Paulo Kleinubing, afirmou que o número dos casos de dengue devem se estabilizar. Segundo o secretário, até o momento, são 75 diagnósticos confirmados no Estado, sendo 60 autóctones (transmitidos dentro de SC).
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::Confirmados dois casos de dengue em Joinville
:: Registrado primeiro caso de dengue do ano em Blumenau
A evolução do número de novos casos no Estado, segundo o secretário, indica a tendência à estabilização. Na primeira semana de janeiro, foram identificados 5 casos de dengue. Na segunda semana, 8 casos e na terceira, 23. Na última semana de janeiro, foram 24 novos casos e no momento, há 28 testes pendentes em laboratório.
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– É um número pequeno de amostras em análise, o que indica que o número de casos deve se estabilizar, mantendo-se na faixa dos vinte e poucos por semana – Informou Kleinubing.
Para o secretário, a estabilização é um reflexo das medidas realizadas como o reforço na aplicação de inseticidas, a atuação dos agentes de endemia e de saúde e o engajamento da população.
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– É importante destacar que todos os casos estão sendo acompanhados e nenhum evoluiu para uma situação mais grave ou de risco de vida – finalizou.

Mobilização nacional contra a dengue
O próximo sábado, dia 7, será o dia D da mobilização nacional contra a dengue. Por esse motivo, cidades de Santa Catarina com casos registrados terão campanha de conscientização com carros de som, folderes e orientação para que os agentes sejam autorizados a entrar nas casas e nos terrenos.
Em Itajaí haverá, ainda, um mutirão de limpeza. A cidade também vai capacitar os profissionais de saúde básica para conhecerem os sintomas e indentificar a doença. No momento, há 30 novos agentes de endemia em processo seletivo, que deve terminar na próxima semana.
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Transmissão autóctone supera importada
É a primeira vez nos últimos oito anos que o número de pessoas que contraíram a doença dentro do Estado é maior do que o de casos importados. Essa característica aumenta o risco de que a doença se espalhe para outros locais.
– O ano passado, com exceção de três casos em Itajaí, nós não tivemos transmissão. Os outros casos eram todos importados. Este ano nós estamos tendo um surto no Estado – explica a gerente de vigilância de Zoonoses da Secretaria de Estado da Saúde, Suzana Zeccer.