Carlos Felski
Consultor e palestrante

Se tem algo que a maioria das pessoas não consegue administrar é o tempo. Pare e reflita como são as 24 horas do seu dia. Um dos principais motivos que levam os profissionais a perderem horas são os sentimentos.
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Ao passarmos por um momento difícil, entramos em desequilíbrio emocional. Não sabemos mais distinguir o que é negativo ou positivo. Por isso, é preciso ter autocontrole e separar os momentos bons e ruins, não deixando que eles afetem o seu turno no trabalho.
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Algumas atividades diárias nos fazem perder tempo. Ficamos apreensivos, andamos em círculos e não saímos do lugar. Morosidade e procrastinação são as palavras-chave desse tempo perdido. Trabalhe a ansiedade dentro de você.
O dia é dividido, teoricamente, em três estágios. Em média, oito horas nós dedicamos ao trabalho e outras oito horas dormimos. Imaginamos então que sobrem oito horas consideradas vagas. Nesse tempo, contamos o almoço e o deslocamento de um ponto ao outro.
É nesse momento livre que está o grande pulo do gato. Todo mundo, sem exceção, tem uma hora disponível todos os dias para fazer o que quiser. É uma questão de planejamento. Mas aí vem uma questão que vivemos no século 21: a internet. Se você gasta tempo demais nas redes sociais, está, literalmente, perdendo tempo. Planeje sua vida. Saia de casa com os objetivos e metas traçadas.
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Uma dica preciosa para quem quer administrar bem o tempo e dar conta das tarefas diárias é saber dizer não. A negativa pode ser considerada ruim, mas coloque a mão na consciência. Você vai ter tempo hábil de fazer tudo que lhe pedem? Um profissional não pode assumir compromissos que não tem capacidade de concluir.
Se o dia tem 24 horas, eu preciso ter a sagacidade de dividir os deveres durante todo o período. Tenha lucidez e os dois pés no chão. Se você não tem condições de fazer determinada atividade, diga não e administre melhor o seu tempo.
* * *
Luisana de Castro
Coordenadora comercial

Percebo nas interações com lideranças que uma das maiores lamentações é a falta de tempo. Em tempos de crise, em que a produção está em baixa, poucas vendas e pouco consumo, dizer que não temos tempo não seria uma incoerência? E vamos adiante: temos mais facilidades para realizar nossas tarefas, sistemas de gestão sofisticados, internet mais rápida, informações do mundo em um clique e por aí vai.
Fazendo uma reflexão com o passado não muito distante, estamos com a vida mais simples e prática e, pela lógica, deveríamos ter mais tempo ou pelo menos dar conta das tarefas nas horas disponíveis de trabalho. Mas não é o que acontece na prática. Ou com você acontece diferente?
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Conhecemos muito das teorias de administração do tempo. Lembro que um dos primeiros livros que me deram quando comecei a trabalhar foi sobre gerenciamento da rotina de trabalho. Já internalizamos os conceitos de que é necessário priorizar assuntos em função da sua importância e urgência, que planejamento é essencial para mantermos as atividades em dia e que a agenda é indispensável na nossa vida. Mas, ainda assim, nos falta tempo.
São muitas as atribuições na rotina de um líder. Não é uma tarefa fácil dar conta de todas as demandas internas e externas, fazer o gerenciamento da equipe, manter-se motivado e dar conta da vida pessoal de forma equilibrada.
Talvez um dos caminhos para minimizar este impacto percebido de falta de tempo é o autoconhecimento. Ele pode ser um aliado para diminuir a ansiedade e para nos ajudar com as emoções geradas pelo não cumprimento de alguma demanda. Talvez não seja possível finalizar tudo que temos que realizar nas horas que nos foram propostas, mas como lidamos com essa reação emocional pode fazer a diferença.
Fica o convite para que possamos buscar cada vez mais olhar para dentro e nos fortalecermos para que não nos tornemos escravos do tempo. Já que não podemos sair do tempo, que ele se torne nosso aliado.
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