O jogo entre Teliana Pereira e Maria Irigoyen teve resquícios de Brasil e Argentina em eliminatórias de Copa do Mundo. Uma das favoritas ao título do Brasil Tennis Cup, a brasileira suou para vencer Maria por 2 sets a 1, com parciais de (6) 6/7, 6/3 e 7/5.
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Teliana Pereira precisou de 3h04min para passar pela argentina e chegar a segunda rodada do torneio. Agora, a brasileira enfrenta a japonesa Risa Ozaki no terceiro jogo da quadra central.
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No primeiro set, Maria abriu uma boa vantagem e chegou a vencer por 4 games a 1. Porém, Teliana conseguiu empatar, mas perdeu no tie-break. No segunda set, Teliana foi melhor e fechou em 6/3.
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O terceiro set parecia encaminhado, porém Teliana cometeu vários erros, como duplas faltas. Irritada, a tenista número 1 do Brasil deixou a argentina empatar o jogo por 5 games a 5. No final, conseguiu vencer o set por 7/5.
Diário Catarinense – No final você estava irritada, isso te atrapalhou para vencer o jogo?
Teliana Pereira – Com certeza a irritação nunca faz bem, mas ela vem da frustação porque eu não joguei bem. Estava me sentindo fora do jogo. E não é fácil vir para um jogo depois de ter desistido do último (em Bad Gastein na Áustria, quando desistiu no primeiro set por uma lesão no joelho direito). E não tem certeza que vai conseguir jogar ou não. E o importante não foi ter batido direita e esquerda, o importante foi vencer. Amanhã vou ter a oportunidade de jogar melhor. Hoje joguei na raça e levei como podia.
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DC – Você teve uma lesão no joelho direito, como sentiu ele?
Teliana – Foi muito bem, talvez a melhor coisa minha hoje, além da vitória (risos). Estou feliz porque ele foi super bem. Senti um pouquinho, mas não atrapalhou em nada. Estou feliz por jogar, porque uma lesão como a minha não é fácil cada dia é uma incerteza.
DC – O cansaço depois de três horas de jogo pode ter atrapalhar no jogo da próxima rodada?
Teliana – Eu me recupero bem, em relação a físico é difícil eu sair cansada de um jogo. Mas o joelho está bem e amanhã vai estar melhor. Mas é bom evitar esses jogos. Ainda mais que eu poderia ter fechado no 5 a 2. Isso lá na frente do torneio pode fazer diferença.
DC – A mudança de quadra te atrapalhou?
Teliana – Eu não gostei nem um pouco. Foi muito rim, porque as quadras são diferentes. A central é grande. Você muda para ter luz. E eu tenho um certo problema de jogar a noite. Não é uma coisa que eu gosto muito. Mudou tudo, mas faz parte e tem que estar apta as mudanças.
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DC – Qual é a dificuldade a noite para você?
Teliana – Eu enxergo bem, mas não gosto da sensação do jogo a noite. Tenho que melhorar isso, acho que é mental.
DC – Você agora enfrenta a Risa Ozaki, o que conhece dela?
Teliana – Não muito. Eu bati bola com ela só meia hora. Ela também fez um jogo super duro, e acho que o jogo dela foi maior que o meu e isso ela pode estar mais cansada. Mas não quero criar nenhuma expectativa. Onde estava jogando o meu melhor tênis o que me ajudou foi não criar expectativas. Essas coisas fazem mal. Amanhã é curtir o momento e não ficar preocupada e nem irritada.
DC – E voltar a jogar no Brasil, como foi?
Teliana – É fantástico jogar em casa. A gente está sempre viajando, na Europa. Aquele sofrimento com mala para todos os lados. Eu moro em Curitiba e vim de carro, se a minha família quiser vir pode chegar. A torcida ajuda, porque em vários momentos estava para baixo e eles te apoiam e isso ajuda. É gostoso sentir o carinho de todo mundo.
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