A atitude do Figueirense em campo contra o Fluminense assustou. Assustou os jogadores que não esperavam tomar três gols logo na estreia da Série A e assustou a torcida que não esperava ver atletas tão apáticos em campo. O resultado, porém, sacudiu o Alvinegro e a semana cheia para treinamentos já sinaliza mudanças importantes a caminho.

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Uma delas é a maneira como o time vem sendo formado. Durante todo o Catarinense e um pedaço da Série B do ano passado, o técnico Vinícius Eutrópio montou o Figueirense em um 4-3-3. Mas o possível desfalque de Ricardo Bueno e a falta de velocidade de Lúcio Maranhão fizeram com que o comandante alvinegro pensasse em alternativas. Uma delas seria modificar tudo para um 4-4-2.

Nessa situação, Paulo Roberto – que entrou no jogo contra o Flu – poderia ter sua chance de titular. Ele comporia o meio de campo com Luan, Giovanni Augusto e Marcos Assunção, deixando Éverton Santos e Dudu mais à frente. A mudança tem aval do volante, que se recuperou de uma lesão que o deixava fora dos jogos desde a terceira rodada do Catarinense.

– Fiquei um tempo parado, estou voltando agora. Mas desde que sai do DM, meu pensamento foi voltar a jogar. Tenho certeza que ele (Eutrópio) sabe o que é melhor para o time. Mudando ou não o esquema, tenho certeza que quem entrar, ou o esquema que entrar, vai ser o melhor para a gente – afirmou Paulo Roberto.

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Apesar disso, Eutrópio mostra cautela em mudar formação com a qual conquistou o acesso à Série A e o título do Estadual. Mas não descarta a possibilidade de tentar algo novo diante do Bahia, no próximo domingo.

– Temos que ter paciência. É um esquema que usamos durante oito meses e vem dando certo. Mas é meu dever como técnico criar opções caso a gente sinta essa diferença. Não é que seja cedo para mudar, mas não é uma decisão absoluta. Temos que ter plano B e variações – explicou Vinícius .

O Figueirense encara o Bahia neste domingo, no estádio Barueri, por cumprir suspensão automática depois de confusão no clássico contra o Avaí.

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