Dois anos depois da morte de Kátia Bessegato, em Joaçaba, está marcada para 8 de junho a audiência que deve ouvir Junior Piovesan, ex-namorado e suspeito de praticar o crime. A jovem, natural de São João da Urtiga/RS, foi encontrada morta a facadas em casa, no bairro Cruzeiro do Sul.
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A data da audiência foi marcada pelo juiz Márcio Umberto Bragaglia e ocorrerá no fórum de Joaçaba. Além de Piovesan, que foi indiciado pela morte da estudante gaúcha de enfermagem, será ouvido um policial civil que se apresentou como testemunha de acusação.
No despacho o magistrado ressalta que, mesmo o réu residindo em outra Comarca, o interrogatório deve ser realizado perante o juiz em Joaçaba. “[…] pois o réu possui totais condições de comparecer em audiência nesta Comarca, como já fez em outra oportunidade”.
Relembre como foi o crime
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O casal morava em um apartamento na rua Angelo Scarpetta, no bairro Cruzeiro do Sul, em Joaçaba. Conforme o delegado Maurício Pretto, que conduziu as investigações, Piovesan se tornou violento e agressivo nos dois meses que antecederam a morte da namorada.
Em depoimento, amigas de Kátia falaram que ela vinha reclamando do comportamento do companheiro.
No dia 24 de abril, foi ele quem chamou a polícia para informar que a namorada havia sido morta. Quando os peritos chegaram ao local, a jovem estava caída em frente ao apartamento com quatro facadas.
O rapaz foi preso na casa dos pais, em São João da Urtiga, no Norte do Rio Grande do Sul, em 20 de maio. Preso por cerca de 60 dias em regime temporário e sem a prorrogação da prisão preventiva, Piovesan foi solto em julho de 2010.
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A falta dos laudos da perícia fez o Ministério Público (MP) devolver à polícia o inquérito sobre a morte da estudante. Ele responde ao processo por homicídio qualificado em liberdade.