O subtenente da Polícia Militar (PM) Ênio Sebastião de Farias que confessou em depoimento o assassinato da própria namorada, Hannelore Sievert, teve a prisão preventiva decretada na tarde da terça-feira, dia 30, pela juíza da comarca de Imbituba. O policial havia sido preso temporariamente e está detido no 4º Batalhão da Polícia Militar em Florianópolis.
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Segundo o delegado da Polícia Civil de Imbituba, Raphael Johann Giordani, o inquérito sobre o caso deve ser concluído até o dia 10 de maio e em seguida será encaminhado para o Poder Judiciário.
O delegado disse ainda que aguarda o resultado do exame para comprovar se o corpo encontrado é realmente da professora. O exame está sendo realizado pelo setor de Genética Forense do Instituto Geral de Perícias (IGP) de Florianópolis.
– Não é algo tão rápido. Temos que esperar – disse o delegado.
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Além da acusação pelo assassinato da namorada e ocultação de cadáver, o subtenente Ênio responde a um processo por desvio de R$ 792,4 mil em licitações para a Polícia Militar.
O caso começou no dia 12 de abril quando o casal desapareceu. Ênio se tornou suspeito do homicídio no dia 17, quando um corpo queimado e enterrado foi encontrado em Imbituba, cidade onde ambos moravam. No mesmo dia, imagens da agência do Banco do Brasil de Tapes (RS) mostraram o subtenente sacando R$ 1 mil de uma conta conjunta. O policial pretendia viajar para o Uruguai.