Servidores públicos se reúnem na manhã desta terça-feira em frente à Prefeitura de Joinville para tratar de reivindicações discutidas na última greve e que continuam sem acordo.
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Antes mesmo de entrar em reunião com representantes da Prefeitura, o presidente do sindicato da categoria (Sinsej), Ulrich Beathalter, revelou que há possibilidade de greve caso as reivindicações não sejam atendidas.
Neste momento, a mesa permanente de discussão entre o sindicato e a Prefeitura estão discutindo as reivindicações. O chefe de gabinete, Afonso Fraiz, admite que são muitos assuntos na pauta para serem resolvidos em uma reunião de duas ou três horas.
Segundo ele, as reivindicações serão levadas para serem discutidas com o prefeito Udo Döhler, que não está participando desta reunião.
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De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, nenhuma escola ou Centro de Educação Infantil (CEI) foi fechado. A informação da assessoria é de que 25 funcionários do Hospital Municipal São José não foram trabalhar, o que não foi suficiente para prejudicar o atendimento.
O QUE COBRA O SINDICATO:
Hora extra
A categoria cobra o pagamento de hora extra para os trabalhadores que vão manter os
serviços essenciais no recesso de fim de ano e não receberão o benefício. A maior parte desses servidores, segundo o Sinsej, está no Hospital São José, CAPS, PAs, Samu, Fundação Cultural e Secretaria da Fazenda.
Calendário Escolar
O cronograma apresentado pela Prefeitura prevê 214 dias de trabalho. A contraproposta do Sinsej pede 200 dias de efetivo trabalho escolar.
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Pontos facultativos
Para 2014, a Prefeitura divulgou um calendário em que não constam a Quinta-feira Santa e o Carnaval como pontos falcutativos. O Sinsej quer garantia de folga nas datas.
Aumento do adicional noturno
O sindicato cobra o aumento do percentual de adicional noturno. Atualmente, o valor do benefício é de 20% do salário base. A reivindicação é que o percentual seja elevado para 40%.
Hora-atividade
O Sinsej cobra que seja garantido um terço de hora-atividade para os profissionais da Educação. Mas, conforme o sindicato, a Prefeitura pagando apenas 20%.
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