Os servidores públicos de Joinville vão fazer um dia de paralisação nesta quinta-feira, com concentração às 9 horas, em frente à Prefeitura. A categoria está em estado de greve desde 5 de setembro e busca o atendimento de reivindicações relativas às condições de trabalho. Segundo o sindicato dos servidores (Sinsej), os direitos estatutários estão sendo desrespeitados pelo governo.

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O Sinsej afirma que uma reunião com o governo estava agendada para esta quarta-feira, mas o prefeito Udo Döhler teria desmarcado. Segundo o sindicato, desde a apresentação do protocolo da pauta, no início de setembro, o prefeito recebeu os diretores do Sinsej apenas uma vez.

Servidores de unidade do Caps entram em greve em Joinville

Servidores de diversos setores, como obras, cemitérios e cozinhas, criticam a falta de equipamentos de proteção individual. De acordo com o sindicato, também faltam materiais e profissionais.

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Servidores realizaram greve em junho deste ano em Joinville

Entre os problemas apresentados, o s sindicato afirma que o depósito central de merendas está quase vazio. Também diz que o cardápio planejado para os centros de educação infantil prevê apenas sardinha como opção de carnes todos os dias para crianças de seis a 12 meses.

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES APRESENTADA AO GOVERNO

Manutenção da jornada atual de trabalho, sem prejuízo da remuneração, para todos os servidores, em particular aos lotados no Caps III (ameaçados de jornada de 44 horas semanais), com a supressão do § 2º do Art. 1º da Lei 435/2015.

– Garantia de manutenção do recesso de final de ano em todas as unidades que tradicionalmente gozam deste período, inclusive no Ambulatório e CCA do Hospital São José.

– Pagamento de abono aos servidores que trabalharem durante o recesso.

– Fornecimento imediato de uniformes, EPIs, materiais e equipamentos em quantidade e qualidade suficiente para todos os setores, iniciando pelas unidades operacionais das Subprefeituras, D.O., Horto Florestal, Cozinheiras e demais unidades da Seinfra.

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– Revisão da regulamentação da hora-termo, com garantia da remuneração dessa hora complementar pelo valor da hora-aula atual do professor.

– Pagamento imediato do rateio do Pmaq a todas as equipes contratualizadas, seguindo os critérios estabelecidos no exercício anterior.

– Suspensão imediata dos descontos arbitrários e ilegais promovidos nas folhas de pagamento dos servidores, decorrentes da aplicação da normativa 001/2017, com a devolução imediata dos valores descontados, anulação das faltas injustificadas e revogação da respectiva normativa.

– Manutenção do pagamento integral do adicional de insalubridade dos coveiros.

– Reposição imediata dos profissionais faltantes nas unidades.

– Revogação da portaria que suspendeu a licença-prêmio, a transformação de 1/3 de férias em pecúnia e o abono natalino, com a apresentação de calendário de retomada desses benefícios.

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– Fim do assédio moral e perseguição política em toda a rede, com a regulamentação da lotação e transferência dos servidores.