Na manhã desta terça-feira, os servidores públicos municipais de Joinville decidiram encerrar a greve iniciada na segunda-feira. Em assembleia chamada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e Região (Sinsej), a decisão foi tomada por ampla maioria dos presentes.
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A paralisação teve início na segunda-feira por conta de divergências, principalmente, no reajuste salarial dos servidores. A assembleia teve início por volta das 9h30 e encerrou às 11h10.
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Nesta segunda-feira, a Prefeitura dobrou a proposta, oferecendo reajuste salarial de 4%, de acordo com o INPC, pagos em quatro parcelas de 1% cada a partir de agosto, além de abono dos dias parados pelos servidores.
A proposta aceita pelos servidores também contempla o reajuste do vale-alimentação de acordo com a data-base retroativa a maio. Outro item é a extensão da gratificação de alta complexidade aos técnicos de radioterapia do Hospital Municipal São José.
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A Prefeitura de Joinville se comprometeu ainda, segundo o sindicato dos servidores, com a regulamentação da carga horária suplementar do magistério e ampliação da licença paternidade de cinco para 20 dias.
Conforme números levantados pela Prefeitura, cerca de mil servidores ficaram ausentes das atividades no segundo dia de greve. Desses, 331 são da área da educação e 260 da Saúde. O número é maior que o registrado no primeiro dia de greve, quando cerca de 800 servidores não compareceram.
O movimento grevista calcula que pelo menos 20% dos 12 mil servidores públicos municipais pararam as atividades nesta terça.
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