No primeiro dia de greve dos servidores públicos de Joinville, poucos serviços foram afetados e uma nova rodada de negociações começou entre o Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville e a Prefeitura de Joinville. No fim da manhã desta segunda-feira, 12 de junho, a Prefeitura ofereceu ao Sindicato dos Servidores uma nova proposta de revisão salarial, subindo o reajuste de 2% para 3%. Ela não foi aceita pelo Sindicato e uma nova reunião foi agendada para as 17 horas. Na reunião, a Prefeitura ofereceu 4%. O sindicato deve levará o novo valor para assembleia às 9 horas desta terça-feira, para decidir se aceita ou não a nova proposta da Prefeitura. Confira os outros pedidos da categoria.

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Cláusulas econômicas

Revisão dos vencimentos pelo INPC acumulado no período de 1º de maio de 2016 a 30 de abril de 2017 e reajuste de 5%, de modo a recuperar parte das perdas salariais históricas da categoria, com revisão mensal dos vencimentos pelo INPC.

Equiparação do valor do vale-alimentação ao valor pago na Cia. Águas de Joinville (R$ 680,68), além de vale-alimentação para todos os servidores, inclusive aos aposentados.

Revisão do plano de carreira, de modo a garantir progressão por titulação e formação para todos os servidores.

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Pagamento do abono aos servidores que trabalharam no último recesso de final de ano.

Extensão da gratificação de alta complexidade para todos os servidores do Hospital São José.

Nova regulamentação para o pagamento do adicional de insalubridade, conforme projeto apresentado à Câmara de Vereadores em 2015.

Inclusão dos auxiliares e dos servidores da educação profissional no Plano de Carreira do magistério.

Adicional de periculosidade para servidores do Creas, abrigos, agentes de trânsito e ACSs.

Revisão dos valores das gratificações da Estratégia de Saúde da Família pagos aos agentes administrativos, auxiliares e técnicos de enfermagem lotados nas Unidades Básicas de Saúde.

Cláusulas sociais

Regulamentação da jornada de 30 horas semanais, sem redução de salário.

Aplicação imediata dos 33,33% de hora-atividade para os profissionais do magistério, em todos os níveis.

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Revogação da portaria que suspende a possibilidade de converter um terço de férias em abono pecuniário, as indenizações e gozo de licença-prêmio e o abono natalino.

Liberação de um dia de serviço a cada dois meses para os representantes sindicais eleitos por local de trabalho e para os diretores suplentes da diretoria.

Garantir auxiliar de inclusão em todas as turmas onde se faz necessário.

Licença remunerada para graduação e pós-graduação dos servidores.z Bolsa de estudos para familiares.

Recesso de julho para todos lotados nas unidades escolares.

Contratação imediata e abertura de concurso para suprir a demanda nas unidades.

Garantia da permanência das turmas abertas pelas unidades escolares e diminuição do número de alunos em sala.

Devolução dos descontos ocorridos por participação em movimentos reivindicatórios.

Garantia da licença-prêmio e acesso à carreira para os ACSs.

Eleição direta para diretores de unidades escolares, com o fim da indicação político-partidária.

Regulamentação da lotação e transferência dos servidores, conforme projeto apresentado pela categoria.

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Revogação da extinção do cargo das cozinheiras.

Apresentação de proposta imediata para o atendimento da saúde dos servidores, com garantia de consultas, exames, cirurgias e internações.

Que o Dia da Família na Escola (sábado) seja facultativo para o servidor.

Regulamentação de política de recrutamento interno para vagas existentes.

Fim do limite anual para doação de sangue.

Concurso interno para cargos de chefia e coordenação.

Revisão do artigo 51 da lei 266/2008, com a revogação da instrução normativa 001/2017 SGP/UAP.z Cumprimento de hora-atividade em local de escolha do servidor.

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